A terceira edição do “Fashion Cras” foi mais uma vez sucesso. O evento ocorreu na noite deste sábado (22), na quadra poliesportiva ao lado do Cras (Centro de Referência de Assistência Social) do bairro São José, em Araçatuba, e atraiu o maior público desde 2010, quando foi realizada a primeira edição. Aproximadamente 800 pessoas prestigiaram o evento.
As edições anteriores atraíram entre 400 e 500 pessoas. Como ocorreu nas outras oportunidades, na edição deste ano as mulheres que participam da oficina de corte, costura e modelagem do Cras desfilaram com roupas confeccionadas por elas próprias, dentro do “Projeto Qualificar”.
Também passaram pelo tapete vermelho filhos e netos de alunas do curso. Ao todo, 40 pessoas desfilaram e, dessas, 25 são mulheres que integram a oficina, ministrada pela professora Luciane Amorin Pereira Patim. O terceiro “Fashion Cras” ainda foi prestigiado pelo prefeito Cido Sério e secretários municipais.
A diretora do Departamento de Proteção Social Básica da prefeitura, Márcia Moreira Lavoyer, representou a secretária municipal de Assistência Social, Cidinha Lacerda. Na ocasião, Cidinha foi presenteada com um vestido de estampa florida, feito pelas alunas da oficina.
TECIDOS
O desfile foi conduzido pela coordenadora do Cras, Ana Paula da Rocha Soares. Com destaque para tecidos com estampas de bichos e flores, foram apresentados vestidos, calças, bermudas, shorts, camisas, macacões, macaquinhos, batas e saias. Os tecidos trabalhados foram tafetá, sarja acetinada, brim, cetim, renda, tricoline e viscolycra.
NOIVAS
O grande momento do “Fashion Cras” foi o desfile das “noivas”. Foram apresentados quatro modelos diferentes de vestidos: um de cor branca, de renda tomara que caia, com sobreposição de cetim; outro de alça, vermelho, bordado com recorte no busto e na cintura; um vestido corselet, com renda preta tomara que caia; e um quarto modelo, de cor vermelha, com saia volumosa feita de cetim.
EMOÇÃO
Quem desfilou com esse último modelo foi Jivanete Gomes dos Santos, 43 anos, moradora do São José. Ela ficou emocionada com o momento. “Foi uma emoção muito grande. Foi a primeira vez que me vesti e desfilei de noiva”, disse a aluna, que, embora já tivesse casado, não teve antes a oportunidade de trajar a roupa especial.
SEGUNDA CASA
Jivanete também afirmou que ter participado das atividades no Cras, em especial da oficina de corte e costura, foi essencial para melhorar sua saúde. “Esse projeto é maravilhoso, e eu melhorei muito depois que passei a frequentar o Cras, que é a minha segunda casa”, disse Jivanete, que antes de fazer parte do centro de referência sofria de depressão e síndrome do pânico.
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