sexta-feira, 29 de julho de 2011

Programa oferece leite para 1,5 mil crianças

Oferecer gratuitamente complemento alimentar de alto valor nutritivo a crianças de baixa renda. Esse é o objetivo do programa Viva Leite, desenvolvido em Araçatuba pela Secretaria Municipal de Assistência Social em parceria com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social. Na cidade, cerca de 1,5 mil crianças entre seis meses e sete anos de vida são beneficiadas.

Recebem o leite famílias com renda mensal de até dois salários mínimos, com direito a 15 litros/mês por criança, podendo ser contempladas duas crianças por grupo familiar. O leite pasteurizado é enriquecido com ferro, vitaminas A e D, e auxilia na prevenção da anemia ferropriva (deficiência de ferro no organismo) e das doenças hipovitaminoses (falta ou deficiência de vitaminas).

A Prefeitura de Araçatuba arca com 23.190 litros/mês e o Estado com a mesma quantidade, totalizando 46.380 litros/mês. A contrapartida do município propicia que cada criança receba 1 litro/dia, diferente da maioria das cidades inseridas no programa, que destinam meio litro por dia. O leite é distribuído semanalmente nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde), em horário pré-determinado.

Para receber o benefício, a família precisa manter em dia a vacinação da criança, além de cumprir outras obrigações. Segundo a secretária municipal de Assistência Social, Cidinha Lacerda, o programa conta com acompanhamento de uma nutricionista, que coordena o SISVAN (Sistema de Vigilância Alimentar Nutricional) e ministra palestras sobre a importância do leite no desenvolvimento das crianças.

SEGURANÇA ALIMENTAR

Cidinha destaca que o trabalho com o Viva Leite é feito em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde. “Este programa é uma das ações que desenvolvemos voltadas para a segurança alimentar. Além disso, a Prefeitura distribui nos CRAS (Centros de Referência de Assistência Social) alimentos oriundos da agricultura familiar, por meio do programa Compra Direta, mantém o Restaurante Popular e distribui cestas básicas a famílias vulneráveis”, destaca.

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