O Governo de Araçatuba, por meio da Secretaria Municipal de Participação Cidadã (SMPC), realizou na manhã desta quinta-feira (25) o seminário “Mulher no Século XXI”. Com a participação de autoridades, servidores municipais e representantes da sociedade civil, o evento ocorreu no auditório da prefeitura e fez alusão ao Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, celebrado nesta quinta.
Presente no seminário, o prefeito Cido Sério ressaltou a importância de fazer o debate em torno das questões ligadas ao segmento. “A sociedade precisa evoluir nessa área e isso só será possível se combatermos os preconceitos e reafirmarmos os direitos da mulher”, disse. Já a secretária de Assistência Social, Cidinha Lacerda (foto, em pé), falou sobre cotas para mulheres e destacou as políticas públicas municipais para o segmento.
“Nós fortalecemos a rede de proteção social em Araçatuba, com a reestruturação de equipamentos sociais e criação de outros, como o CRM (Centro de Referência da Mulher)”. De acordo com Cidinha, o centro de referência - inaugurado há seis meses - veio para contribuir com a valorização da mulher vitimizada e o resgate da sua autoestima. A secretária também destacou os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e o Renda Cidadã como importantes equipamentos de apoio e valorização à mulher araçatubense.
Mulher na política
Convidada a falar sobre a mulher na política, a vereadora Durvalina Garcia (PT) mostrou alguns dados que destacam a falta de equidade no quadro político brasileiro. “Na Câmara dos Deputados, apenas 8,9% são mulheres e no Senado essa porcentagem chega a 13%. Os números mostram que o Congresso Nacional não reflete a equidade de gênero num país cuja população feminina ultrapassa 50%”, ressaltou.
A vereadora destacou que uma das formas de corrigir essa disparidade é a implementação de uma Reforma Política, que poderia abrir caminhos para as mulheres. “É preciso pensar numa Reforma Política que garanta a equidade de gênero para que a gente possa ampliar as conquistas”, disse Durvalina. Na ocasião, o secretário municipal de Participação Cidadã, Alex Lapenta, falou sobre violência contra a mulher, em substituição à delegada de Defesa da Mulher, Luciana Pistori Frascino, que não pôde comparecer ao seminário.
Reflexões
Lapenta propôs reflexões acerca das causas da violência contra a mulher e disse que o Governo Municipal vai se empenhar para que a sociedade civil se envolva nesse debate. Última palestrante a tomar a palavra, a socióloga e secretária municipal de Governo, Tânia Regina Gimenez, destacou o caráter machista e preconceituoso da sociedade e o modo com que as próprias mulheres, em muitos casos, reproduzem a cultura machista. Também participaram do evento a presidente do Conselho Municipal da Mulher, Silvia Niwa, a representante da Comissão da Mulher Advogada da OAB de Araçatuba, Dilma Eliete da Silva, e a coordenadora do CRM, Fernanda da Silva Piovesan.
Presente no seminário, o prefeito Cido Sério ressaltou a importância de fazer o debate em torno das questões ligadas ao segmento. “A sociedade precisa evoluir nessa área e isso só será possível se combatermos os preconceitos e reafirmarmos os direitos da mulher”, disse. Já a secretária de Assistência Social, Cidinha Lacerda (foto, em pé), falou sobre cotas para mulheres e destacou as políticas públicas municipais para o segmento.“Nós fortalecemos a rede de proteção social em Araçatuba, com a reestruturação de equipamentos sociais e criação de outros, como o CRM (Centro de Referência da Mulher)”. De acordo com Cidinha, o centro de referência - inaugurado há seis meses - veio para contribuir com a valorização da mulher vitimizada e o resgate da sua autoestima. A secretária também destacou os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e o Renda Cidadã como importantes equipamentos de apoio e valorização à mulher araçatubense.
Mulher na política
Convidada a falar sobre a mulher na política, a vereadora Durvalina Garcia (PT) mostrou alguns dados que destacam a falta de equidade no quadro político brasileiro. “Na Câmara dos Deputados, apenas 8,9% são mulheres e no Senado essa porcentagem chega a 13%. Os números mostram que o Congresso Nacional não reflete a equidade de gênero num país cuja população feminina ultrapassa 50%”, ressaltou.
A vereadora destacou que uma das formas de corrigir essa disparidade é a implementação de uma Reforma Política, que poderia abrir caminhos para as mulheres. “É preciso pensar numa Reforma Política que garanta a equidade de gênero para que a gente possa ampliar as conquistas”, disse Durvalina. Na ocasião, o secretário municipal de Participação Cidadã, Alex Lapenta, falou sobre violência contra a mulher, em substituição à delegada de Defesa da Mulher, Luciana Pistori Frascino, que não pôde comparecer ao seminário.
Reflexões
Lapenta propôs reflexões acerca das causas da violência contra a mulher e disse que o Governo Municipal vai se empenhar para que a sociedade civil se envolva nesse debate. Última palestrante a tomar a palavra, a socióloga e secretária municipal de Governo, Tânia Regina Gimenez, destacou o caráter machista e preconceituoso da sociedade e o modo com que as próprias mulheres, em muitos casos, reproduzem a cultura machista. Também participaram do evento a presidente do Conselho Municipal da Mulher, Silvia Niwa, a representante da Comissão da Mulher Advogada da OAB de Araçatuba, Dilma Eliete da Silva, e a coordenadora do CRM, Fernanda da Silva Piovesan.
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